Jumat, 10 Mei 2013

Consultor e Inspetor de estádios da CBF visita Albertão a convite da FFP

Proposta é que o inspetor elabore um diagnóstico sobre as falhas da praça esportiva para que o Governo do Estado faça intervenções necessárias

Que tal ter um Albertão revitalizado, completamente estruturado e sem ociosidade? Pois bem, esse foi o propósito da visita técnica realizada, nesta sexta-feira (10), pelo arquiteto e urbanista Ronald Almeida, consultor e inspetor de estádios da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ao maior estádio do Piauí. Detalhe: em agosto, o estádio completa 40 anos que foi construído.

A convite da Federação de Futebol do Piauí (FFP), Ronald esteve no Albertão observando os pontos críticos do estádio, bem como sua localização e instalações, para oferecer um diagnóstico completo sobre o local e, assim, possam ser feitas as intervenções públicas. O major Jorge Veloso, relações públicas do Corpo de Bombeiros do Estado; José Júnior, arquiteto da Fundespi, de diretores da FFP, acompanharam a visita.

- Ronaldo é um expert neste assunto e percorreu todos os setores do Albertão, afim de que no final nos seja repassado uma orientação, através de relatório, sobre quais medidas podemos adotar para adequar o Albertão aos moldes dos melhores estádios do país – afirmou o presidente da FFP, Cesarino Oliveira, ressaltando que não se trata de uma inspeção oficial da CBF.

Ronaldo confirmou a informação de Cesarino, destacando que está em Teresina a convite da Federação para uma consultoria informal. De acordo com o técnico, as inspeções da CBF são sempre comunicadas oficialmente. Albertão deverá passar por uma vistoria oficial ainda este ano. Ele pontua que já esteve, inclusive, mês passado fazendo uma inspeção oficial no estádio Lindolfo Monteiro.

- Estou aqui fazendo uma análise empírica da situação do Albertão, procurando ver de que forma ele pode se adequar e melhorar os seus serviços para o torcedor. Até porque, o Estatuto do Torcedor está completando uma década no próximo dia 15 de maio – enfatizou o consultor da CBF, acrescentando que existe no Albertão muito espaço ocioso, que poderia estar sendo utilizado por empresas privadas.

De acordo com Ronald, são poucos os estádios no mundo que tem seu controle exclusivo do setor público. Ele citou como o exemplo o caso do Maracanã, que será administrador por um consórcio de três empresas pelos próximos 35 anos. Para o técnico da CBF, essa prática desonera o Estado e movimenta a economia no entorno do estádio.

- Quanto custa manter o Albertão para o Governo do Estado, principalmente com ele quase sempre fechado? E, durante uma partida de futebol, quanto se gasta nele com energia elétrica, aluguel de gerador e tantas outras obrigações? – questionou o inspetor.

O GLOBOESPORTE.COM fez esses questionamentos ao representante da Fundespi, o arquiteto José Júnior, que estava acompanhando a visita. Ele afirmou que esses cálculos estão em poder da direção da entidade. José Júnior adiantou apenas que o Governo não tem interesse em terceirizar ou sublocar o estádio para iniciativa privada. Quanto aos valores, o borderô da partida entre Flamengo-PI e Santos, pela Copa do Brasil, disponível no site da CBF, mostra que as despesas com o jogo giraram em torno de R$ 163 mil.

Por João Henrique Bezerra Teresina 

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